O Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) em Petrolina foi alvo constante de reclamações no primeiro semestre do ano passado.

As queixas iam da falta de condições de trabalho até a quantidade insuficiente de ambulâncias.

Em visita à unidade na semana passada, representantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) viram que pouca coisa mudou.

Tadeu Calheiros (Simepe) e Silvio Rodrigues (Cremepe) não ficaram nada satisfeitos com a estrutura do local.

O ar-condicionado, por exemplo, está com defeito desde novembro.

A cadeira do médico apresenta rasgões por todos os lados e a quantidade de unidades básica e avançada estaria abaixo da necessidade - alguns veículos teriam mais de sete anos de uso. “A situação melhorou um pouco em relação à época da intervenção, em 2013, mas o Samu ainda está longe de ter uma situação otimizada para prestar o serviço.

No local não há um aparelho de comunicação de rádio fixo, por exemplo.

A estrutura interna ainda é inadequada para manter todos os profissionais.

O único avanço que nós tivemos foi a relação da escala de plantão, que hoje é uma escala completa, mas a gente não dá garantia que essa realidade será a do próximo mês”, comentou Silvio.

Para o Cremepe, a instabilidade no serviço deve-se à precariedade dos vínculos trabalhistas. “Apenas três médicos são profissionais de carreira municipal.

A maioria é contrato, o que não traz a garantia se ele estará ou não lá amanhã”, afirmou. (Fonte: Blog Carlos Britto/ fotos: Ascom Simepe)