Foto: BlogImagem Em conversa com a imprensa após a visita da ex-senadora Marina Silva na tarde desta sexta-feira (7), o governador Eduardo Campos (PSB) rebateu às críticas direcionadas ao modelo adotado para construção de sua candidatura à Presidência da República e ao discurso de “nova política” que vem sendo utilizado nacionalmente pelo PSB.
Cotada para ser vice de Campos na disputa pelo Planalto, Marina foi a casa do governador, no bairro de Dois Irmãos, no Recife, para conhecer o quinto filho do socialista - Miguel, nascido há dez dias - e saudar a primeira-dama Renara Campos. “A nova política é quando os políticos se unem em torno de uma pauta do povo, como fizemos aqui em 2006.
Em 2006, nós nos unimos aqui com partidos de centro, como este que vc acaba de citar [O PR, do deputado federal Inocêncio Oliveira, que foi saudado por Marina no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na chegada ao Recife], e fizemos um governo de mudanças”, disse o governador. “[Velha política] é quando os políticos se reúnem em torno dos seus interesses só para ser as coisas”, afirmou Campos, que é criticado por cooptar diversas legendas de oposição para a gestão à frente do Governo do Estado.
De acordo com o governador, a base aliada de Pernambuco, hoje, é composta por alianças em torno de um programa de governo. “Nós não tratamos com absolutamente nenhum partido em Pernambuco sob aliança para 2014.
O passo que nós demos foi trazer o documento das diretrizes para a executiva do PSB e vai começar o debate sobre as diretrizes nacionais com os partidos para ver quais partidos querem nos ajudar aqui em Pernambuco a dar continuidade ao que a sociedade pernambucana quer que continue.
Quem concordar com o programa será bem-vindo”, justificou.
Críticas de Humberto O governador também rebateu as críticas realizadas mais cedo pelo senador Humberto Costa (PT), que afirmou não ver novidade no documento com as diretrizes programáticas lançado pelo PSB na terça-feira (4). “Não se resolvem os problemas sem aquelas diretrizes.
Disso eu tenho certeza”, vaticinou. “Os problemas todos os dias tem se avolumado, está aí o problema da energia para comprovar.
Um problema que a gente já vinha chamado a atenção de que ele iria aparecer com força na cena brasileira”, lembrou o governador pernambucano, na semana em que um blackout atingiu 12 estados e o Distrito Federal.