Foto: José Cruz/ABr Passado o lançamento do documento com as diretrizes que servirão de base para elaboração do programa de governo em parceria com o PSB, a Rede Sustentabilidade vai marcar uma reunião com suas principais lideranças nacionais para definir como será feita a retomada da coleta de assinaturas para oficializar a legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O grupo deve se reunir ainda neste mês e a expectativa é que o partido seja formalizado até o final do ano.

A preparação é tal que a legenda já está realizando as convenções para formação dos Diretórios estaduais do partido.

O prazo para composição dos nomes começa na segunda quinzena deste mês e segue até abril.

Em maio, um Congresso Nacional da Rede vai definir a Direção Nacional da legenda.

Até lá, é possível que o nome da ex-senadora Marina Silva, principal liderança da Rede, já tenha sido oficializado como vice na candidatura presidencial do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB).

Marina ingressou no PSB em outubro do ano passado depois de ter o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo TSE.

Na época, a legenda afirmou ter levantado mais de 900 mil assinaturas, mas apenas 442 mil foram apresentadas à Justiça Eleitoral com aprovação dos cartórios eleitorais.

Para oficializar o registro de um partido, pela lei atual, é preciso que a agremiação arregimente pelo menos 492 mil apoiadores.

Logo após a decisão do TSE de não registrar o partido, a ex-senadora reclamou que mais de 95 mil fichas de apoio teriam sido invalidadas por cartórios sem justificativa.

A maioria delas no Distrito Federal e em São Paulo; mais especificamente na região do ABC Paulista, berço do Partido dos Trabalhadores.