Sérgio Guerra é apresentado como opção para a vaga.

Foto: ABR Em artigo exclusivo para o Blog de Jamildo, o vereador do Recife, André Régis (PSDB), defende a indicação de um nome tucano para a vaga de Senador na chapa do PSB. “Nesse palanque duplo o PSDB deve ter espaço assegurado na composição da chapa, focado no segundo posto mais importante das eleições de outubro que seria a candidatura ao Senado”, diz no texto, que cita os deputados federais Sérgio Guerra e Bruno Araújo como prováveis candidatos ao posto.

O texto surge um dia após o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) anunciar que não disputaria a releição e indicar o deputado federal Raul Henry (PMDB) para a vaga de vice-governador.

Como a cabeça da chapa deve ficar com o PSB, o espaço em aberto fica sendo a candidatura a senador, que é disputada por Eduardo da Fonte (PP) e por Sérgio Xavier (PV/Rede).

Leia o texto do vereador abaixo: Por André Régis, vereador pelo PSDB e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Turismo da Câmara Municipal do Recife Recentemente o PSDB firmou uma aliança local com o PSB inaugurando um novo período de relacionamento entre os partidos.

Instalou-se com isso uma estratégia de aproximação nacional para um futuro próximo, haja vista que ambos os partidos têm candidatos à presidência da República e manterão naturalmente uma condição circunstancial de interdependência.

Se o senador Aécio Neves perder força na disputa presidencial, muito provavelmente, a candidatura do governador Eduardo Campos terá poucas chances de chegar ao segundo turno, e vice-versa.

Portanto existe a necessidade de se manter um acordo entre partidos durante o período de eleição no primeiro turno para assegurar concretamente que um deles chegue ao segundo turno com chances reais de vitória.

Esse é o desenho maior da aliança PSDB-PSB em Pernambuco.

A eleição presidencial é o seu fundamental motivo porque a vitória da oposição abre caminho para as profundas reformas estruturadoras que a nação precisa e que o atual governo não foi capaz de realizar.

Vale frisar que no momento em que a aliança foi firmada não houve uma definição sobre qual seria o papel do PSDB numa possível composição de chapa.

Como disse nosso presidente Sergio Guerra, a discussão sobre a composição de uma chapa se daria sim, mais adiante, ou seja, num momento posterior ao episódio da coligação estadual.

Esse momento está chegando e não faz sentido, do ponto de vista de uma composição de chapa majoritária, não se considerar a participação do maior partido de oposição do país.

A densidade do PSDB é mais do que convincente para dar nitidez e prestígio popular a candidaturas de postos estratégicos pelo que o partido representa enquanto instituição política moderna e sintonizada com as aspirações nacionais.

Sem falar no seu ativo representado por seus quadros políticos e técnicos, pelo seu tempo na TV e no rádio, e pela notória condição de fazer e de robustecer uma campanha eleitoral.

Por isso é que nesse momento apropriado de discussão para a chapa majoritária em Pernambuco é mais que natural que o PSDB seja questionado acerca de sua participação no processo.

Como também é mais do que natural que a cabeça da chapa seja do PSB.

Pelo seu grau de importância, a associação entre os dois partidos, dentro de uma perspectiva nacional, visa facilitar a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República para que ele esteja livre de preocupações com o plano estadual.

Entendemos que nesse palanque duplo o PSDB deve ter espaço assegurado na composição da chapa, focado no segundo posto mais importante das eleições de outubro que seria a candidatura ao Senado.

E nesse contexto temos a disponibilidade de nomes provados na vida pública principalmente o do ex-senador e deputado Sergio Guerra que já teve uma passagem marcante na cadeira senatorial pernambucana.

E o deputado federal Bruno Araújo que recentemente exerceu a liderança da bancada do partido na Câmara Federal, sendo atualmente vice-presidente do diretório nacional do PSDB.

Ambos são notáveis alternativas para a composição da chapa local nesse palanque duplo.

E devemos levar em consideração que o espaço para o Senado deve ser ocupado pelo PSDB até porque num segundo turno poderemos apoiar, caso os números assim determinem, a candidatura presidencial do próprio Eduardo Campos.

A participação na chapa majoritária, portanto, é algo compatível com o tamanho do nosso partido e um fator de equilíbrio na medida em que não apoiaremos Eduardo Campos na disputa pela presidência da República e sim Aécio Neves.

Nosso acordo de palanque duplo prevê todas essas hipóteses, não excluindo, no entanto, a possibilidade de lançamento de candidatura própria e independente ao Senado, como permite a legislação eleitoral.

Faz-se necessário fortalecer essa aliança para ingressarmos de fato num novo momento brasileiro.