O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi preso após operação conjunta entre a polícia federal italiana e brasileira.

Ele estava foragido desde novembro último, após o início das primeiras prisões do mensalão.

Ao fugir para Itália, e recorrer à dupla cidadania, Pizzolato não pôde ser extraditado.

Ele era o único da lista dos 12 condenados no mensalão que tiveram a prisão decretada e não se entregaram à polícia.

Segundo informações da Folha de São Paulo, Pizzolato usava o passaporte de um irmão morto para despistar a polícia.

Dados iniciais dão conta que o condenado usou o documento falso para fugir do Brasil via Buenos Aires.

Pizzolato foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

A pena, decretada pelo STF, será de 12 anos e 7 meses de prisão.

Nessa terça-feira, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) se entregou à Justiça e está no Complexo da Papuda, em Brasília, onde cumprirá em regime semiaberto a pena de seis anos e quatro meses a que foi condenado pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção.

Cunha, que presidiu a Câmara de 2003 a 2005, é o quarto deputado a ser preso no processo do mensalão, que, ao todo, já levou 18 condenados à cadeia.