Foto: BlogImagem Por Jumariana Oliveira Do Jornal do Commercio desta sexta-feira (31).
Com a tendência de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), a Executiva nacional do PDT se reúne no próximo dia 5 – quarta-feira que vem – para começar a discutir as táticas eleitorais de 2014.
Antes, um primeiro encontro deve ser realizado entre os deputados federais do partido, logo após o retorno das atividades parlamentares no Congresso Nacional, na segunda (3).
No encontro da cúpula partidária, serão traçadas as primeiras diretrizes de como a legenda vai se organizar no pleito de outubro.
A princípio, o PDT tende a apoiar um novo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
Essa posição poderá complicar os pedetistas que são ligados ao governador Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco.
Como se discute na sigla a tendência de verticalização da eleição presidencial nos Estados, o PDT deverá ficar no mesmo palanque que o PT no pleito estadual.
Com isso, cresce a possibilidade de o partido apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB). “Houve uma declaração de presidente que a posição da nacional vai se manter nos Estados. É uma questão de coerência.
Como você pode apoiar um candidato em nível nacional e em determinado Estado você apoiar um candidato do partido oposto?”, argumenta Paulo Rubem.
Ficando com o PTB, o partido poderá ter um espaço maior na coligação estadual. É especulada a possível indicação de Paulo Rubem para compor a vice do senador Armando Monteiro.
Caso o cenário de verticalização se confirme, o PDT fica, portanto, numa saia-justa em Pernambuco.
A legenda é aliada do governador Eduardo Campos e os principais caciques do partido são defensores do presidenciável socialista, como é o caso do presidente estadual e prefeito de Caruaru, José Queiroz, e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa.
No entanto, o secretário-geral do partido no Estado, Wellington Batista, disse que Paulo Rubem Santiago expressou uma posição pessoal.
De acordo com o dirigente, a legenda, seguindo uma orientação da nacional, só dará início às conversas sobre sucessão quando o período de convenções partidárias - marcado para junho - estiver próximo.
Batista não quis comentar uma possível aliança com o PT em Pernambuco.
Segundo Paulo Rubem, o processo de convenções do PDT em Pernambuco é uma das prioridades da Executiva nacional.
De acordo com ele, o partido está estudando a possibilidade de rever a composição das comissões provisórias nos níveis municipal e estadual.
A intenção é eleger os novos presidentes por meio de votação, o que põe em risco a continuidade de Queiroz à frente da legenda.