Foto: BlogImagem Defensor, dentro do PDT, de que o partido deve verticalizar o apoio federal a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e se coligar com o PT no Estado, o deputado federal Paulo Rubem reconheceu nesta sexta-feira (31), em entrevista à Rádio JC News, que será mais difícil para as legendas menores elegerem parlamentares na coligação da Frente Popular, encabeçada pelo PSB. “A chapa do PSB, atende aos interesses do PSB”, afirmou, após dizer que a disputa no grupo será pesada.

A coligação quer eleger pelo menos 15 dos 24 deputados federais pernambucanos e, pelas contas ventiladas nos bastidores, é possível que até nove desses espaços sejam ocupados pelos próprios socialistas.

Na mesma entrevista, o deputado afirmou que a prioridade do PDT para Pernambuco é reeleger ele e o também federal Wolney Queiroz.

Nacionalmente, o partido quer eleger 30 integrantes para a Câmara.

Em 2010, fez 26, mas perdeu 10 nos últimos quatro anos; principalmente para legendas recém-criadas como o Solidariedade e o PROS.

Vice de Armando Na mesma entrevista, porém, Paulo Rubem admitiu a possibilidade de discutir ser candidato a vice na coligação que fará oposição ao PSB no Estado, encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB). “Podemos discutir, sim, o meu nome.

Ou outro nome do PDT para a chapa majoritária”, afirmou.

O deputado afirmou estar à disposição do partido para fazer essa discussão, lembrou a experiência de disputar o Governo do Estado nos anos 90 e defendeu a necessidade do PDT em buscar espaços maiores. “Um partido que não busca crescer, não vai ampliar seus espaços”, disse.