Depois de sete anos, PT e PMDB romperam ontem a aliança que mantinham desde a eleição do governador Sérgio Cabral, em 2006.
Por determinação do diretório regional petista, todos os seus filiados com cargo no governo devem pedir demissão até a sexta.
A decisão foi anunciada pelo presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, após encontro com Cabral.
Segundo ele, a estimativa é que haja “no máximo” 400 filiados ao PT na administração.
Há duas semanas, em reunião do diretório, o petista disse que eram cerca de 700.
Entre elas estão dois secretários, Carlos Minc (Meio Ambiente) e Zaqueu Teixeira (Assistência Social e Direitos Humanos).
No sábado, Cabral avisou a Quaquá, por e-mail, que dispensaria os dois no fim do mês.
A origem da crise está na provável candidatura de Lindbergh Farias (PT-RJ) à sucessão de Cabral, que queria o apoio do PT a seu vice, Luiz Fernando Pezão.