Aluguel de imóvel na Copa ganha empurrão; diárias ultrapassam R$ 1.000 Na Folha de São Paulo A pouco mais de quatro meses para a Copa do Mundo, pesquisa do Ministério do Turismo aponta que as 12 cidades-sede oferecem cerca de 4.200 imóveis para aluguel.

A capacidade total de hóspedes é de 22,4 mil.

Para quem ainda não se mexeu mas gosta da ideia de um dinheiro extra, há sites especializados na oferta desse tipo de hospedagem, em que é possível alugar apenas um cômodo ou o imóvel inteiro.

Segundo um deles, o AirBnb, a média de preço para alugar um quarto, por dia, no país, é de R$ 289.

Em São Paulo, fica em R$ 287.

A locação da casa toda fica em torno de R$ 1.000 e R$ 2.000 a diária, mas há quem tente até R$ 4.000.

De olho na alta da demanda por hospedagens alternativas (que incluem pensões, albergues, imóveis para locação e motéis), o ministério do Turismo criou um site para divulgar opções.

Por enquanto, o site oferece opções apenas para as cidades que receberam no ano passado a Copa das Confederações (Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador).

Os sites de aluguel por temporada, com abrangência maior, estão listados ali, de referência para os turistas.

Conforme o estudo do Ministério do Turismo, a cidade do Rio de Janeiro tem a maior oferta de imóveis para locação, com 2.700 unidades e capacidade para atender cerca de 15 mil pessoas.

Três cidades do Nordeste que terão jogos aparecem na sequência: Salvador (507 unidades), Fortaleza (365), e Natal (216).

Recife tem 130 imóveis (para 624 hóspedes).

A cidade de São Paulo oferece 141 imóveis em condições de atender 512 pessoas.

As demais cidades-sede (Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Manaus e Porto Alegre) somam 188 unidades.

AGENDA São Paulo receberá seis jogos da Copa, incluindo o de abertura, que será no dia 12 de junho.

Serão três jogos na primeira fase (19, 23 e 26 de junho), uma partida das oitavas (1º de julho) e a semi-final (9 de julho).

Com isso, o proprietário pode alugar o imóvel por quase um mês.

Para não entrar numa furada, há iniciativas que protegem locador e locatário.

Assinar um contrato (em português) com o locatário, que informe preço, serviços oferecidos, descrição do que é oferecido na casa (móveis e eletrônicos) e prazo de permanência, é uma providência básica.

Solicitar o pagamento adiantado também é recomendável.