No site 247 O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, criticou mais uma vez a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff (PT).

Pelo Facebook, o socialista afirmou que “a economia brasileira está andando na contramão, crescendo menos do que deveria e também abaixo do resto do planeta”, além de afirmar que “maquiar resultados para tentar mostrar que a economia está boa apenas reduz o interesse de investidores estrangeiros”.

O texto foi publicado pelo socialista no mesmo dia em que Dilma realizou um discurso na cidade de Davos, na Suíça, exaltando a economia brasileira e apresentando o País como “uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócios”.

Além disso, Campos também recomendou uma matéria da BBC sobre o “pessimismo” em relação ao Brasil.

Em sua participação no Fórum Econômico Mundial, Dilma afirmou que os países emergentes serão muito dinâmicos durante a recuperação mundial da crise de 2008, “porque lá estão grandes oportunidades”. “Como as economias desenvolvidas foram as mais afetadas pela crise, ao dela saírem criarão um ambiente econômico global mais favorável para todo o mundo”, afirmou a presidente, acrescentando que o Brasil passa, nos últimos anos, por uma “grande transformação social”. “Estamos nos tornando uma nação dominantemente de classe média.

Alguns números ilustram essa realidade: os 36 milhões de homens e mulheres que foram tirados da extrema pobreza recentemente; os 42 milhões que ascenderam à classe média, que passou de 37% da população para 55% da população, apenas entre os anos a partir de 2003 até hoje” disse.

Na postagem realizada pela internet, no entanto, Campos citou reportagens dos jornais O Estado de São Paulo e O Globo, que apontam uma redução de 18% na geração de empregos durante 2013. “De acordo com O Globo, o FMI estimou que, em 2014, o crescimento médio mundial do PIB será de 3,7%, crescendo 0,1%, enquanto o do Brasil permanecerá em 2,3%, reduzindo 0,1%”, relatou Campos, no texto.

De acordo com o governador pernambucano, ao enxergar uma realidade econômica brasileira diferente das análises do governo, os investidores estrangeiros perderiam a confiança de apostar no País. “Com isso, os investimentos no Brasil vão se reduzindo, causando uma geração cada vez menor de empregos e esfriando ainda mais a economia”, afirmou Campos pela Rede Social.

Na postagem, Campos afirmou que a União precisa passar confiança e credibilidade ao investidor estrangeiro. “O governo só precisa fazer sua parte.

Ou seja, resolver os gargalos de infraestrutura, e não atrapalhar quem quer investir”, relatou Campos, que deverá disputar a Presidência da República contra Dilma no pleito de outubro.

Leia, na íntegra, o texto publicado pelo governador Eduardo Campos na internet: A geração de empregos recuou mais de 18% em 2013, como aponta matéria do jornal O Estado de São Paulo. É o pior resultado dos últimos dez anos e forte sinal do desaquecimento da nossa economia.

De acordo com outra notícia, esta veiculada no jornal O Globo, o FMI estima que, em 2014, o crescimento médio mundial do PIB será de 3,7%, crescendo 0,1%, enquanto o do Brasil permanecerá em 2,3%, reduzindo 0,1%.

Estas duas análises, infelizmente, caminham de mãos dadas e mostram que a economia brasileira está andando na contramão, crescendo menos que deveria e também abaixo do resto do planeta.

Maquiar resultados para tentar mostrar que a economia está boa apenas reduz o interesse de investidores estrangeiros, que ao enxergar uma realidade econômica brasileira totalmente diferente das análises do governo, perdem a confiança de apostar no País.

Com isso, os investimentos no Brasil vão se reduzindo, causando uma geração cada vez menor de empregos e esfriando ainda mais a economia. É um ciclo vicioso e bastante perigoso, que só será rompido no momento em que a situação econômica atual for tratada de forma realista.

Eu aposto no Brasil e na capacidade do nosso povo.

Há vários exemplos concretos no País que provam que basta criar um ambiente favorável para empreendedor brasileiro transformar oportunidades em renda e empregos.

Temos que fazer disso uma cultura em todos os recantos do Brasil, gerando cada vez mais riqueza.

Na outra ponta, precisamos passar confiança e credibilidade ao investidor estrangeiro.

O governo só precisa fazer sua parte.

Ou seja, resolver os gargalos de infraestrutura, e não atrapalhar quem quer investir. À parte disso: Educação, Educação e Educação.

Esse é o único caminho para um desenvolvimento econômico sustentável, que emancipe o cidadão e possibilite seu crescimento, ao invés de deixá-lo eternamente refém do governo de plantão.