Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), deve assumir a coordenação da campanha à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB) nas eleições deste ano. É o que garante a coluna Painel publicada na Folha de S.
Paulo desta quarta-feira (22).
A escolha teria sido feita pelo próprio governador com o objetivo de dar mais influência ao afilhado político.
Leia também: Geraldo Julio afirma que vai participar `ativamente´ da campanha de Eduardo Campos Eduardo Campos monitora Geraldo Julio semanalmente, diz Folha de S.
Paulo Geraldo Julio diz que candidatura terá unidade do PSB e da Frente Popular Matéria publicada no mesmo jornal na segunda-feira (20), afirmava que o prefeito tem sido monitorado semanalmente pelo governador.
Tudo porque a gestão de Geraldo à frente da PCR deve servir de vitrine para a candidatura presidencial de Campos e, principalmente, para a disputa pelo Governo de Pernambuco.
O papel de vitrine política chegou a ser reconhecido pelo próprio prefeito, no final do ano passado.
No sábado (18), o Jornal do Commercio informou que o prefeito faria parte de uma comissão designada pelo governador para construir a unidade interna da legenda, em torno da candidatura do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.
Ambas as informações foram negadas por Geraldo em conversa com o Blog na segunda (20).
Leia também: Tenho entrosamento com governador, diz Geraldo Julio Eduardo Campos defende gestão Geraldo Julio no Facebook Sucessão: em recado a apressados, Eduardo diz que estão usando mídia para interesses pessoais Até o momento, Campos tem reiterado que ainda não iniciou as conversas sobre a sucessão dentro da legenda, que possui pelo menos quatro nomes cotados para o posto.
Estão na lista o vice-governador João Lyra e o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho, embora informações de bastidores apontem que os mais bem colocados são Tadeu Alencar e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara.
Dentro do PSB, Geraldo Julio é tido como um técnico, assim como Tadeu e Câmara.
Ele venceu a eleição pela Prefeitura do Recife, em 2012, justamente com o discurso de que era um nome externo a classe política.
O que se comenta nos bastidores é que o governador estaria procurando um candidato com o mesmo perfil.
Dessa vez, porém, ele deve ter dificuldade, porém, em coordenar a campanha do afilhado, já que estará focado na disputa presidencial.