Foto: BlogImagem Ex-candidato à Presidência do PT de Pernambuco, o professor Edmilson Menezes rebate, em nota, uma declaração da deputada estadual Teresa Leitão, que preside a legenda, de que a comissão executiva que comandará o partido, eleita nesse sábado (18), não foi fechada através de acordo, mas com uma votação. “A Executiva é uma delegação do Diretório e por isso, a votação se fez necessária”, diz.

Segundo Edmilson, a votação teve uma abstenção, que foi a dele.

O principal motivo teria sido a decisão dos setores majoritários do partido em realizar um rodízio nos cargos da executiva.

Para impedir um segundo turno no Processo de Eleição Direta (PED) que poderia dividir ainda mais a legenda, os principais candidatos, Teresa Leitão e o advogado Bruno Ribeiro, decidiram se reversar na presidência da legenda pelos próximos quatro anos.

A deputada assumiu o primeiro biênio. “Apesar de não discordar dos nomes indicados para a Executiva, decidi me abster por conta da extensão do rodízio, pois implicará em uma ‘dança das cadeiras’ na Executiva do partido, na direção do PT-PE, na atual gestão, atrelado ao rodízio na presidência, que na minha opinião implica num equilíbrio instável”, defende.

Além disso, a tendência O Trabalho, da qual o professor faz parte, não participou do acordo pelo rodízio da presidência e, por isso, cobra que não exista rodízio na executiva.

Costurado pelo ex-presidente do PT pernambucano, o deputado federal Pedro Eugênio, o acordo pela presidência da legenda pacificou duas correntes, cujos principais representantes eram o senador Humberto Costa e os ex-prefeitos do Recife João Paulo e João da Costa, que há anos disputava a hegemonia dentro da legenda.