Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem Após ser julgado e condenado, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP), que cumpre pena de 7 anos e 2 meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção passiva, vai pagar R$ 1.628.559,36 da multa dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Diferente do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino, também condenado pelo mensalão, Corrêa não vai recorrer aos amigos para quitar a dívida.

O político está preso no Centro de Ressocialização do Agreste, no município de Canhotinho, a 223 quilômetros do Recife, desde o dia 8 de janeiro, em regime semi-aberto.

De acordo com o juiz Luiz Rocha, titular da 1ª Vara de Execução Penal do Estado, a multa veio dentro da própria sentença, emitida pelo STF.

Mas os valores foram corrigidos pela contadoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O pagamento poderá ser realizado da forma escolhida pelo ex-deputado, mas precisa passar pela autorização da Justiça. “Ele terá dez dias para pagar a multa, contando da data em que ele receber a intimação em Canhotinho.

Passado o prazo, se ele não pagar, a multa será inscrita na dívida ativa da União”, explicou o juiz.

Isso significa que se o pagamento não for efetuado, os bens de Pedro Corrêa serão averiguados e podem ser bloqueados e utilizados para o pagamento da dívida.

Inicialmente, a multa arbitrada para Corrêa, em 2006, era R$ 900 mil, com as correções monetárias desde o período atingiu R$ 1,6 milhão.

Corrêa se entregou à Polícia Federal no dia 5 de dezembro, em Brasília e ficou detido ­-­ junto com outros condenados no mensalão - no Complexo Penitenciário da Papuda.

TRABALHO Com relação aos pedidos de trabalho para Corrêa, o juiz Luiz Rocha explicou que ainda não recebeu nenhum pedido de trabalho, curso ou atividade educacional.

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