Foto: Aluisio Moreira/SEI O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aproveitou o diálogo com a imprensa na manhã desta segunda-feira (13) para minimizar os problemas de aliança entre o PSB e a Rede Sustentabilidade na montagem dos palanques estaduais para sua provável candidatura presidencial. “Se você for fazer um quadro comparativo com os problemas que têm na aliança governista em cada estado enche uns dez cadernos de jornal e umas cinquenta telas [de computador].

Nós temos muito menos problemas”, alfinetou, durante o lançamento do calendário de pagamentos dos servidores estaduais, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, em Olinda.

Leia também: Eduardo Campos diz que não começou a discutir a sucessão estadual Estado lança calendário de pagamento dos servidores.

Folha custará R$ 8,2 bilhões em 2014 Campos, que deixará o comando do Governo do Estado no dia 4 de abril para disputar o Planalto contra a presidente Dilma Rousseff (PT), falava sobre os problemas que o PSB e a Rede estão tendo para conciliar os palanques em estados importantes como São Paulo (onde os socialistas querem apoiar a reeleição do governdor tucano Geraldo Alckmin enquanto a Rede quer ter candidatura própria). “Não necessariamente a gente vai ter condições de, em todos os estados, fazer a disputa que gostaríamos de fazer com os candidatos que gostaríamos de fazer”, defendeu.

Mesmo evitando polemizar, o governador atribuiu os boatos sobre problemas na aliança àqueles que ficaram descontentes com a aliança entre as duas legendas. “Ninguém imaginou o que aconteceria no dia 5 de outubro.

Ninguém.

Nós fizemos uma aliança programática.

A partir daí, é natural que os que ficaram surpresos com a aliança começassem a desenvolver teses. É da própria disputa”, disse.

O governador voltou a defender que existe harmonia entre o PSB e a Rede em mais de vinte estados. “Não tem nenhum fato concreto. É só espuma”, alegou.

Para o governador, o fechamento de alianças em estados onde há os conflitos só deve ocorrer após o lançamento do documento programático das duas siglas, que deve ocorrer no próximo dia 30.