Foto: BlogImagem Presidente do PT pernambucano, a deputada estadual Teresa Leitão afirmou ao Blog, na tarde deste domingo (12), que fica feliz em saber que o governador Eduardo Campos (PSB) não tem medo do partido. “O PT não está na política para amedrontar.
Está para fazer as coisas boas que tem feito pelo Brasil”, afirmou.
Nesse sábado (11), em resposta a um comentário no Faceebook, o governador e presidenciável afirmou que não tem medo de enfrentar a legenda nas eleições deste ano. “Não temos medo de partido nenhum porque quem tem argumentos, propostas e apoio da população - 66% do Brasil quer mudanças - não deve ter medo”, escreveu na rede social. “Uma campanha política não é um torneio de coragem”, lembra Teresa Leitão.
Segundo a deputada, o PT quer fazer a próxima disputa em torno de argumentos e ideias.
No momento, o PT pernambucano está elaborando uma tática eleitoral, que deve começar a ser posta em prática a partir da reunião do Diretório Estadual no próximo sábado (18).
Passará por ela a definição sobre lançar candidatura própria ou apoiar o senador Armando Monteiro (PTB).
Leia também: Eduardo Campos diz que não tem medo do PT PT publica no Facebook texto sem autoria dizendo que Eduardo Campos “vendeu a alma” e não tem “compostura política” Eduardo Campos avisa que não responde “ataque covarde” do PT Pela resposta que deu à internauta que o questionou sobre o medo do PT, o governador não tem concordado com a maneira com que a legenda vem conduzido a pré-campanha. “O que acha que deve ser dito?
Acusação contra o partido A ou B?
Ataques?
Agressões?
Como isso vai ajudar a construir um país melhor?”, escreveu em referência ao texto postado na última terça-feira (7) na página do PT no Facebook com críticas diretas ao socialista, chamado de “tolo”, “playboy mimado” e acusado de ter se vendido para à oposição. “Foi mais um ponto de desgaste.
Não foi o único, nem o primeiro”, disse Teresa sobre o texto anônimo divulgado pelo partido.
Para a deputada, a relação entre o PT e o PSB vem passando por um distanciamento gradual desde que o governador pernambucano começou a ensaiar a candidatura presidencial. “As arestas não são de hoje”, lembra, ao avaliar que a antecipação do embate não é boa para o processo político.