Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem O ex-deputado federal pernambucano Pedro Corrêa (PP) foi transferido para o Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, a 210 quilômetros do Recife, por volta das 11h da manhã desta quarta-feira (8).

O tempo de viagem está estimado em duas horas.

Corrêa estava preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, desde o dia 27 de dezembro, quando foi transferido do presídio da Papuda, em Brasília, para Pernambuco.

O ex-deputado estava no Cotel, porta de entrada do setor penitenciário do Estado, enquanto esperava uma definição da Justiça de onde deveria ficar detido.

A decisão do juiz Luiz Rocha, da 1ª Vara de Execução Penal, foi dada nessa terça-feira (7), indicando para o presídio semiaberto de Canhotinho.

Veja vídeo com juiz Luiz Rocha: Inicialmente, havia a expectativa de que Pedro Corrêa seguisse para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá.

A família, porém, tinha receio de que a vida do ex-deputado corresse risco pelo fato de ele ser visado pelos outros presos.

Segundo o juiz Luiz Rocha, a decisão levou em consideração o apelo da família.

Em Canhotinho, Corrêa ficará mais perto da cidade de Brejo da Madre de Deus, onde o ex-deputado tem domicílio eleitoral.

O centro de Ressocialização da cidade tem capacidade para 400 presos, mas abriga mais de mil detentos.

No presídio, Corrêa deve ficar em uma ala destinada a presos concessionados, que aloja ex-servidores públicos e detentos com bom comportamento.

Ele deve dividir cela com mais um preso no Centro de Ressocialização, e ter apenas uma cama e um banheiro com chuveiro.

Pedro Corrêa foi condenado a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro durante o julgamento do Mensalão.

Ele completou 66 anos nessa terça (7), dia em que a Justiça definiu o local da transferência.

Como está em regime semiaberto, o ex-deputado tem direito a apresentar uma proposta de emprego à Justiça.

Caso ela seja aprovada, Corrêa poderá deixar o presídio pela manhã para trabalhar e regressar ao final do dia.

De acordo com o advogado do ex-deputado, Plínio Nunes, a família já está analisando propostas de emprego.

Além do trabalho, Corrêa tem direito a deixar a prisão durante 35 dias por ano, divididos em cinco saídas de sete dias.

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Ex-deputado segue para Penitenciária de Itamaracá nesta sexta