Foto: BlogImagem Atual líder da oposição ao Governador Eduardo Campos (PSB) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) descartou, na manhã desta segunda-feira (6), a possibilidade de disputar a vaga de vice-governador na chapa do PSB. “Não cogito essa possiblidade porque ela incorreria na mesma incoerência de estar participando do governo”, afirmou em entrevista à Rádio JC News.

Segundo colocado na disputa para a Prefeitura do Recife em 2012, Daniel chegou a ser cogitado para ocupar uma vaga majoritária - para senador ou para vice-governador dentro da Frente Popular.

Leia também: Daniel Coelho quer continuar na liderança da oposição a Eduardo Campos Daniel Coelho admite que blitz da oposição pode mudar de formato após adesão do PSDB Dentre os oposicionistas tucanos, o nome dele também era lembrado para disputar o Governo do Estado, a depender de quem fosse escolhido para disputar pelo PSB. “Agora, eu acho que dificilmente muda.

Haviam duas possibilidades: uma candidatura majoritária e uma candidatura a deputado federal”, afirmou, antes de indicar que o destino deve ser mesmo a disputa pela Câmara Federal.

Hoje, a avaliação do PSDB é que seria necessário algo entre 80 e 85 mil votos para eleger um deputado federal.

Em 2010, o deputado estadual obteve 47,5 mil votos para a Alepe e em 2012 conseguiu 245 mil para prefeito.

A eleição deste ano, porém, deve ser mais parecida com a de 2010, porque Daniel disputará uma eleição difusa, com pelo menos 40 candidatos competitivos para federal.

Além de Daniel, os deputados federais Sérgio Guerra e Bruno Araújo tentarão a reeleição para Brasília.

A chapa federal tucana deve ser a mesma do PSB, para fortalecer as chances da legenda de ampliar o número de parlamentares.

Para deputado estadual, porém, a indicação é que eles montem uma chapinha própria porque, junto do PSB, o número necessário de votos para eleger um nome subiria de 30 para 40 mil.

Nova Política O deputado cobrou para si, ainda, o discurso de fazer a “nova política”, que vem sendo usado pelo governador Eduardo Campos para pavimentar sua candidatura presidencial. “Fui eleito pela população numa decisão direta”, afirmou, sobre o modelo com que desempenhou a última campanha.

Segundo o tucano, que na época era filiado ao PV, a campanha de 2010 foi feita sem o apoio de prefeitos, vereadores, deputados ou outras lideranças.

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