Foto: Elza Fiúza/ABr Presidente do PSB de São Paulo, e forte aliado do governador Eduardo Campos (PSB), o deputado federal Márcio França classificou como um desastre os resultados econômicos obtidos pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2013. “O ano acabou com PIB negativo e Petrobras no negativo.
Na economia, negativo com negativo não é positivo: é um desastre”, afirma o socialista na coluna Painel desta sexta-feira (3); editada por Vera Magalhães na Folha de São Paulo.
Eduardo deve enfrentar Dilma pela Presidência da República nas eleições deste ano.
A economia tem sido um dos principais discursos adotados pelo PSB para criticar a petista.
Leia também: Eduardo Campos cobra humildade da presidente Dilma Rousseff País termina 2013 melhor do que começou, diz Dilma em último pronunciamento do ano Economia será ponto frágil de Dilma em 2014, diz revista Na terça-feira (31), o governador pernambucano comentou, durante a realização de uma missa de Ação de Graças no bairro de Casa Forte, que a presidente deveria ter humildade para reconhecer os problemas econômicos existentes no País. “O Brasil tem problemas macroeconômicos que precisam ser enfrentados.
Nós não precisamos esconder as deficiências.
O maior erro na vida de uma pessoa, de uma comunidade, de uma organização, e sobretudo de um país, é quando a gente não tem humildade para reconhecer as coisas que precisam ser consertadas”, afirmou o pernambucano.
A declaração rebatia o pronunciamento realizado por Dilma em cadeia nacional de televisão dois dias antes. no discurso, a petista atacou os “críticos” que procuravam a “instalação da desconfiança” e criavam uma guerra psicólogica para prejudicar a economia do País. “Nós temos três anos seguidos em que o Brasil cresceu a uma média que é a metade do que o Brasil havia crescido no último ano do último governo do presidente Lula”, lembrou o governador, comparando o mandato de Dilma ao do antecessor, o ex-presidente Lula (PT), que ajudou a elegê-lo em Pernambuco e do qual foi ministro. “Nesses três anos, se a gente olhar para o lado, a América Latina tem crescido 40% ou 50%, em média, mais do que o Brasil.
O mundo está crescendo mais do que o Brasil”, criticou Campos.
Antes de concluir o ano, o socialista anunciou que deixará o Governo do Estado no dia 4 de abril; último dia do prazo para se desincompatibilizar e disputar o Planalto.