Nota oficial de Lula Cabral Caro Jamildo, agora há pouco fomos surpreendidos com uma nota conjunta do PSDB e do PPS do Cabo de Santo Agostinho, que pega carona num escândalo em que se envolveu o prefeito Vado para assacar contra a pessoa e a honra do ex-prefeito Lula Cabral. É sabido por todos que o atual prefeito Vado recebeu o apoio do ex-prefeito Lula Cabral, nas eleições de 2012, quando este esmagou o deputado Betinho Gomes, nas urnas.

Foi a vontade do povo.

Ocorre que o deputado Betinho Gomes ainda não resignou-se com sua segunda derrota, entre outras derrotas majoritárias que ainda estarão por vir.

Todos os cabenses sabem que o prefeito Vado, nos primeiros meses de mandato, por ato unilateral de sua parte, rompeu com o seu antecessor, Lula Cabral, que o elegeu.

Vado exonerou todas as pessoas ligadas a este.

Portanto, Lula Cabral não pode ser responsabilizado pelos atos do Governo Vado, pois nada tem a ver com a sua administração.

Na verdade, falta coragem e moral ao deputado Betinho Gomes e ao prefeito de Jaboatão Elias Gomes, de assumir tais afirmações e se escondem atrás de siglas. É sábio o adágio popular. “Quem possui telhado de vidro não deve atirar pedras no telhado alheio” Não há contra a pessoa do ex-prefeito Lula Cabral qualquer restrição de bens ou condenação em qualquer processo de improbidade administrativa ou de qualquer espécie.

O PSDB e o PPS do Cabo, ou melhor, o deputado Betinho Gomes, deveriam ater-se a analisar os inúmeros processos que o atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes tem em sua folha corrida, pois, por onde passou, deixou enorme rastro.

O que quer o deputado Betinho Gomes é tirar o foco do escândalo em que está envolvida a administração do PSDB, em Jaboatão, com o show milionário de final de ano.

O que se comenta nos bastidores da política é que a relação da administração de Elias Gomes com a Empresa ABPA é mais espúria do que parece.

Algo nebuloso que merece uma explicação do deputado Betinho Gomes e do prefeito de Jaboatão Elias Gomes.

Eles precisam explicar o porquê, em 2011, das exonerações dos Secretários Ivan Lima Filho, Joel Silva e Ronildo Albertim, de Cultura, finanças e governo, respectivamente.

O que se comenta é que Elias Gomes recebeu um ultimato do proprietário da ABPA, que à época ameaçou: ou exonera ou vou denunciar à imprensa.

Porque cedeu as pressões do Sr.

Antônio Bernardi?

Porque manteve um contrato milionário com a ABPA?

Ronildo Albertim era o homem forte, desde a época do Cabo de Santo Agostinho.

Joel Silva foi eterno secretário de finanças desde 1983, quando Elias Gomes assumiu a Prefeitura do Cabo pela primeira vez.

Algo realmente muito grave deve ter acontecido.

O que fazer com essa gente que sabia demais?

O atual Secretário de Cultura foi taxativo: “não me interessa a gestão anterior”.

Sabe que se abrir a caixa preta vem a verdadeira verdade.

E a constatação de Hamlet, de Shakespeare vem à baila: “há algo de podre no reino da Dinamarca”.

Joel Silva foi aproveitado noutro lugar.

Ronildo Albertim foi deslocado para o gabinete do deputado Betinho Gomes, onde ocupa a chefia do gabinete e Ivan Lima, cristão novo, sumiu.

E o caso abafou-se.

O deputado Betinho Gomes e seu grupo insistem em associar os atos do atual prefeito a pessoa de Lula Cabral, porque sabe que este é o nome da política do Cabo.

O homem que lhe impôs quatro derrotas acachapantes: duas para prefeito e duas para deputado estadual, quando apoiamos Everaldo Cabral, que nas duas vezes foi majoritário no município.

Na verdade, ele, o deputado do PSDB sabe e reconhece que o Cabo já identificou e sabe diferenciar quem é de trabalhar de quem é só de falar.

Em nota oficial, PSDB e PPS reclamam de suposta fraude em licitação no Cabo