Foto: José Cruz/ABr Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), anunciou, na manhã desta segunda-feira (30), que deixará o Governo do Estado no dia 4 de abril, último dia do prazo para se desincompatibilizar do cargo antes de disputar as eleições de 2014. “Vamos ficar até o prazo estabelecido pela Lei Eleitoral.
A lei exige um prazo de desincompatibilização para aqueles que serão candidatos às eleições.
Vou ficar no governo até o prazo legal, que é dia 4 de abril”, afirmou em entrevista à Rádio Cultura Palmares, no município de Palmares, na Mata Sul pernambucana.
O Governo do Estado entregou 707 casas na cidade, que fica a 128 quilômetros do Recife, na manhã desta segunda.
Leia também: Você tem dúvida de que eu ganhei 2013?, pergunta Eduardo Campos Eduardo Campos já fala como presidenciável e diz ter certeza que estará no segundo turno Marina decide se filiar ao PSB para concorrer em 2014 Com Marina, Eduardo se transformou na maior liderança da oposição, diz marqueteiro pernambucano PSB aprova devolução dos cargos ao Governo Federal Durante a entrevista, Campos minimizou ainda o impacto que o desconhecimento do seu nome pode ter nas eleições de 2014. “Temos a clareza de que neste País de dimensões continentais, que é muito grande, nós ainda temos um desconhecimento muito grande.
Eu sou conhecido em Pernambuco, mas fora de Pernambuco nós só vamos vencer esse desconhecimento quando o debate da TV e do rádio for iniciado”, disse o governador, que acredita que haverá tempo de percorrer todo o Brasil na campanha eleitoral.
Pesquisa divulgada pelo Ibope em outubro deste ano aponta que o pernambucano ainda é desconhecido por quase metade do eleitorado nacional. “Até o tempo que a legislação determina, vou estar em Pernambuco cuidando da minha tarefa, que é cuidar da segurança, da educação, da saúde, do saneamento, atraindo empresas para a geração de empregos.
Esse é o meu dia-a-dia, que faço com grande ânimo e determinação”, afirmou sobre o comando do executivo estadual.
Dentro do PSB, a candaditura do governador à Presidência é tida como irreversível desde que ele conseguiu o apoio da ex-senadora Marina Silva, em outubro deste ano. “Vamos entrar em 2014 para ganhar 2014, com muito trabalho, ânimo e fé no futuro.
Por isso, um feliz ano de 2014 para todas as famílias e que a gente possa tornar realidade os nossos sonhos”, falou animado, após garantir que ganhou 2013.
Campos deve disputar o comando do País contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), da qual era aliado até setembro deste ano, quando o PSB entregou os cargos que possuia no Governo Federal.
Andrea Rego Barros/PCR