Pastor Jadiel foi recebido por fiéis da Igreja Adventista.

Foto: Mário Flávio/cortesia Por volta das 22h dessa quinta-feira (26), os dois últimos vereadores acusados de cobrar propina para aprovação de projetos na Câmara de Caruaru deixaram a Penitenciária Juiz Plácido de Souza.

Eduardo Cantarelli (SDD) e o pastor Jadiel Nascimento (PROS) receberam habeas corpus do desembargador Fausto Campos.

No último dia 18, eles e outros oito vereadores do município foram presos em uma operação da Polícia Civil, por supostamente cobrar R$ 2 milhões e outras vantagens para aprovar um empréstimo de R$ 250 milhões junto à Caixa Econômica Federal para implantação de um sistema de BRT (Bus Rapid Transport) no município.

Todos foram soltos entre a última terça-feira (24) e essa quinta.

Durante a saída da penitenciária, os dois vereadores evitaram falar com a imprensa.

Jadiel Nascimento foi recebido por membros da Igreja Adventista, enquanto Cantarelli estava acompanhado por familiares.

Ambos seguiram para suas respectivas residências.

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Secretário foi conduzido para prestar esclarecimento Prefeito de Caruaru, José Queiroz, afirma que não teve contato direto com vereadores corruptos Após a prisão dos vereadores, a Câmara de Caruaru deu posse aos suplentes, que passaram a assumir o mandato. É possível que os titulares enfrentem um processo de cassação.

A sessão que aprovou o projeto, no dia anterior à prisão, poder ser anulada.

Em entrevista à Rádio Jornal de Caruaru, o prefeito José Queiroz (PDT) negou que tenha negociado o pagamento de propina aos vereadores.

O pedetista afirmou que a Prefeitura de Caruaru colaborou com as investigações após ser acionada pela Polícia Civil.

As investigações que resultaram na Operação Ponto Final começaram há seis meses.

No dia da prisão dos vereadores, o secretário de Relações Institucionais da prefeitura foi levado para prestar esclarecimentos.

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