Foto: Erivaldo Marques/cortesia A Justiça determinou no final da tarde desta quinta-feira (26) a soltura dos dois últimos vereadores de Caruaru que continuavam presos após a acusação de terem cobrado uma propina no valor de R$ 2 milhões da prefeitura de Caruaru.
Dez dos vereadores do município foram presos na quarta-feira (18) em uma operação da Polícia Civil e encaminhados para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza.
Uma semana depois, apenas Eduardo Cantareli e o Pastor Jadiel, ambos do Pros, continuavam presos.
O desembargador Fausto Campos concedeu os habeas corpus.
Leia também: Vereadores de Caruaru pediam R$ 2 milhões para aprovação de projetos Dez vereadores são presos em Caruaru.
Secretário foi conduzido para prestar esclarecimento De acordo com a investigação da Policia Civil, os vereadores teriam chantageado a prefeitura para aprovar projetos favoráveis ao Executivo.
O estopim teria sido a proposta para implantação de um sistema de Bus Rapid Transit (BRT) na cidade.
Também faria parte do acordo a aprovação de um empréstimo no valor de R$ 250 milhões junto à Caixa Econômica Federal.
As investigações, entretanto, não apontam indícios de que o prefeito tenha pago o valor pedido.
De acordo com o prefeito José Queiroz (PDT), ele não chegou a negociar diretamente com os vereadores.
Leia também: Prefeito de Caruaru, José Queiroz, afirma que não teve contato direto com vereadores corruptos MPPE quer cassação dos dez vereadores Os primeiros seis vereadores à serem soltos deixaram a prisão nessa terça-feira (24) e outros dois haviam sido liberados nesta quarta (25).
Leia também: Operação Ponto Final: dois dos quatro vereadores presos em Caruaru estão em liberdade Em Caruaru, quatro vereadores presos por corrupção permanecem detidos Após a prisão preventiva ter sido efetuada, a Câmara de Vereadores deu posse aos suplentes.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quer que seja instaurado um processo para cassação dos acusados.
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