Imagem: reprodução da Internet O leitor Fernando, que trabalha em Suape entrou em contato com o Blog para reclamar do pedágio que começará a ser cobrado a partir deste sábado (28) pela Concessionária Rota do Atântico para ter acesso ao Complexo Portuário.
O pedágio, que começa a ser cobrado a partir das 0h varia de R$ 2,80 para motocicletas, motonetas e bicicletas a motor a R$ 50,40 para caminhões com reboques. “É a privatização aumentando o gasto dos trabalhadores, sem respeitar o direito de ir e vim do trabalhador que há anos labutam neste local!
No mínimo deveria ser assegurado aos trabalhadores que já trabalhavam em SUAPE o não pagamento deste pedágio no seu acesso para trabalhar”, escreve.
Procurada pelo Blog, a assessoria da concecionária afirmou que a cobrança será feita por veículo e que caberá a cada empresa definir se arcará com o custo de transporte dos empregados.
No caso dos ônibus que transportam os trabalhadores, comum no Complexo, o pagamento ficaria a cargo do motorista da empresa, e não dos passageiros.
A concessionária Rota do Atlântico é formada por uma composição entre a Odebrecht TransPort e a Invepar Rodovias.
Ela venceu a licitação pelo controle da via de acesso ao Complexo em abril de 2011.
O contrato de concessão foi assinado em julho daquele ano.
Durante os próximos 35 anos, o consórcio ficará responsável pelos 43 quilômetros da via que dá acesso à Suape.
A concessão começa na BR-101 Sul, na altura do Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, e vai até a PE-038, no Distrito de Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca.
De acordo com a estimativa do consórcio, cerca de 15 mil veículos devem circular pelo local diariamente.
A rodovia possui cinco acessos; através da BR-101, da PE-028, da PE-038 e dois através da PE-060.
Ao longo dos 35 anos de concessão, a Rota do Atlântico precisará investir R$ 450 milhões em obras, serviços de manutenção e na operação do sistema viário.