Foto: Clemilson Campos/JC Imagem O governador Eduardo Campos pode já ter definido como pretende disputar as eleições em 2014, no plano estadual, mas não entrega o jogo.
Na entrevista que concedeu, nesta semana, ao sistema JC, o governador socialista manteve o suspense. “Em relação à eleição para a sucessão do senhor no próximo ano, o que vai balizar a escolha do candidato do PSB que vai disputar o Governo do Estado no ano que vem?
O que seja melhor para Pernambuco.
Não é melhor para o PSB.
A referência é o povo e Pernambuco”. - E o que significa ser melhor para Pernambuco?
Qual o perfil do nome que deve ser escolhido, alguém que está hoje no seu governo, um nome técnico, como foi Geraldo Julio na eleição para prefeito no ano passado, ou um político? “Não há decisão tomada entre nós sobre perfil, quem é, quem não é.
O valor que eu acho que devemos dar a este debate é que seja um quadro que tenha capacidade de, com a ajuda dos outros, ser o melhor para Pernambuco.
Não é melhor para o partido A ou B, que seja o melhor para Pernambuco e daqui para muito melhor”. - Como o senhor vê esta pressa para que o candidato seja escolhido? “De quem esta pressa?
Na verdade, cada coisa ao seu tempo.
Neste momento, não tem absolutamente ninguém na sociedade focando o debate eleitoral, a não ser político querendo mandato, dirigente partidário e jornalista de política por dever de ofício, que, se tivesse outro serviço, também não estaria lendo isso.
A política hoje não é o assunto principal do brasileiro.
A gente precisa decidir estas coisas no tempo adequado.” Assista ao vídeo em que o governador Eduardo Campos explica o que vai nortear a indicação ao sucessor dele no governo do Estado Leia também: Você tem dúvida de que eu ganhei 2013?, pergunta Eduardo Campos Eduardo Campos defende que Petrobras amplie Refinaria Abreu e Lima já Eduardo Campos diz que Jarbas terá papel importante em 2014 Governador socialista diz estar preparado para o desafio nacional Em estocada no PT, em Lula e em Dilma, Eduardo Campos recusa pecha de traidor e diz que já derrotou discurso do ressentimento