Foto: Marcela Balbino/ BlogImagem Na entrevista que concedeu ao Sistema JC, nesta quinta-feira, o Blog de Jamildo perguntou ao governador Eduardo Campos se ele estava querendo empunhar a bandeira da ética, como já fez o PT no passado, antes de entrar no governo e enfrentar o escândalo do Mensalão. - O senhor atraiu Eliana Calmon para o PSB em um ano de prisões do Mensalão, de movimentos de ruas em favor de ética, uma bandeira que está solta no País.

O senhor quer esta bandeira? “Veja, Eliana Calmon representa para nós a possibilidade de a gente oxigenar e melhorar a política pelo respeito que a gente tem pela política.

Todo mundo sabe que, para melhorar o Brasil, vamos precisar melhorar a política, porque é ela que vai tomar as decisões sobre o futuro do Brasil.

Como vai melhorar a política econômica? como vai melhorar a política educacional? como vai melhorar o SUS?

Como faz isso?

Isso vai passar por decisões políticas”, afirmou, antes de dar uma estocada em Dilma e o conjunto de forças atual. “Você acha que o velho arranjo do presidencialismo de coalizão, dos 39 ministérios, de todo aquele conjunto que cerca ali e muitas vezes eu acho que até constrange a presidente vai apresentar algo de inovador, como foi inovador a luta pelas diretas, pelo impeachment, como foi inovador a chegada do primeiro filho do povo brasileiro à presidência da república? você acha que esta inovação que está sendo reclamada, que estas mudanças que precisam ser feitas poderão ser feitas se a gente não melhorar a política?

Como melhora a política?

Dizendo não a todos os políticos?

Não, não é assim. É trazendo jovens, trazendo artistas, intelectuais, servidores públicos, pessoas que acumularam experiências, como Eliana Calmon”.

Assista ao vídeo em que o governador Eduardo Campos (PSB) fala sobre a relação política com o senador Jarbas Vasconcelos e destaca a aliança com Eliana Calmon Citando movimentos como Diretas Já e o impedimento de Collor, Eduardo Campos defende que o momento atual traz um desejo de mudanças sem perder as conquistas. “A maneira de fazer isto é olhando para frente”, disse. “Não tem como fazer isto com todos os políticos.

Por isto, em vários momentos, nomes como Raimundo Faoro, Severo Gomes, Teotônio Vilela, deixaram seus afazeres e foram embalar estes sonhos”, frisou.

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