Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Como era esperado, a presidente Dilma anunciou, ainda há pouco, em Suape, que o governo Federal iria fazer o arco metropolitano, obra que representa um novo anel viário, para escoar a produção da montadora da Fiat, a partir da Mata Norte, beneficiando toda a região metropolitana, hoje sofrendo com gargalos na área de mobilidade.

Dilma fez o anúncio de que o edital da licitação está sendo lançado e ainda estimou que a obra teria um custo aproximado de R$ 1 bilhão, mais ou menos.

Na hora do anúncio, frisou, ao lado do governador Eduardo Campos, que os recursos seriam exclusivamente federais.

Os petistas reclamam que o governador socialista não cita a ajuda federal, em obras feitas em parceria com o Estado.

Leia também: Dilma anuncia VLT na Avenida Norte e cinco corredores de ônibus nas principais avenidas do Recife Em Suape, Dilma promete atender 100% dos pedidos de médicos dos prefeitos pernambucanos Para o governador, o Arco Metropolitano dialoga com o planejamento estratégico do Governo para mobilidade social. “Complementa uma série de investimentos que temos feito para melhorar a mobilidade na região, para mudar a vida de pessoas que levam hoje três, quatro horas para ir e voltar do trabalho.

Temos consciência de que essas parcerias são feitas com recursos públicos não do Estado, do município ou da União, mas que pertencem ao povo, e ao povo têm de voltar em obras para melhoria da qualidade de vida”, ressaltou o governador.

O governador lembrou da atuação conjunta do Governo do Estado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que proporcionou a elaboração do projeto do Arco Metropolitano. “Nós tínhamos a clareza da importância dessa obra e tomou suas iniciativas, não esperamos apenas que o Dnit, que teria a competência, fizesse o projeto, mas nos adiantamos para que o povo se beneficiasse o quanto antes.

Isso é uma prova de que o poder público deve trabalhar em conjunto para apresentar bons resultados e melhorar a qualidade de vida da população”, afirmou Eduardo Campos.