Do JC Online Menos de um ano para o próximo pleito eleitoral, levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o JC, revela que 55,2% da população recifense desejam, para a eleição presidencial, um candidato que proponha mudanças em relação às atuais ações do governo federal (Dilma Rousseff/PT), índice semelhante no que tange à gestão estadual.
De acordo com a amostra, 49,4% da população sinalizam alterações nas políticas exercidas pelo governo do Estado (Eduardo Campos/PSB).
No cenário nacional, 27,7% manifestaram desejo por mudanças, enquanto outros 27,5% afirmaram que querem modificações radicais.
Os que desejam continuidade das ações com poucas variações representaram 13,2% dos entrevistados, enquanto outros 10% disseram querem a continuidade das políticas atuais.
Não souberam ou não quiseram responder somaram 21,7%.
A nível estadual, 24,7% disseram que querem modificações radicais das ações implementadas do governo do Estado, mesmo percentual registrado por aqueles que afirmaram que querem mudanças.
Outros 16,5% desejam continuidade do governo atual, com poucas alterações, enquanto 12,5% querem a permanência das ações.
Os que não responderam ou não souberam representaram 21,6%.
A pesquisa ouviu 624 pessoas no Recife, entre os dias 4 e 5 de dezembro.
A margem de erro é de 4 pontos percentuais.
Para o coordenador da pesquisa Adriano Oliveira, o resultado dos cenários não significa que a população ouvida quer a alteração do ator político envolvido em cada gestão. “Um gestor tem que estar atento às questões da opinião pública.
A mudança pode ser na forma de conduzir o governo e não necessariamente do ator”, afirmou.
Ele citou, como exemplo, o elevado índice de aprovação do governador no Estado.
A pesquisa também avaliou as áreas que necessitam de mais atenção na eleição presidencial de 2014.
Saúde, segurança pública e educação foram os temas mais lembrados, com 25%, 14,3% e 9%, respectivamente. “A população quer o aperfeiçoamento dessas áreas, porque existe um alto índice de aprovação do programa Mais Médicos, mas a população reclama da Saúde”, avaliou Oliveira.
Economia Presente nos discursos dos pré-candidatos, a economia também é motivo de preocupação da população.
A maioria dos entrevistados (71%) acredita que a inflação subirá no próximo ano, enquanto 18,3% não crê nessa possibilidade.
E 10,7% não quiseram ou não souberam responder.
Para 53,3% dos ouvidos, 2014 será um ano melhor para economia.
Por outro lado, 33,3% não acreditam em melhoras.
Não souberam ou não responderam somaram 13,4%.