Foto: BlogImagem Em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feira (16) durante a cerimônia que deu início ao tombamento de 270 mil documentos do avô Miguel Arraes, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) reveleu que o PPS passará a integrar os encontros do PSB e da Rede a partir de janeiro de 2014.
Há oito dias o PPS decidiu, durante o congresso nacional da legenda, que vai apoiar a aliança entre o PSB e a Rede para as eleições de 2014, formalizada desde que a ex-senadora Marina Silva ingressou na legenda socialista após ter o registro da Rede negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Campos deve ser candidato à Presidência da República no próximo ano.
Leia também: Em São Paulo, PPS decide apoiar Eduardo Campos No final da tarde desta segunda, o governador deve receber o deputado federal Roberto Freire, presidente do PPS, e outras lideranças do partido em Recife para o primeiro diálogo após a definição do apoio.
Além do partido, o PSB tem conversado com integrantes do PDT, PV e Solidariedade para compor a coligação que lançará a candidatura de Campos.
A ideia é conseguir tempo suficiente de rádio e TV para torná-lo mais conhecido nacionalmente.
Até o momento, os socialistas já conseguiram garantir o apoio do PPS e do nanico PPL.
Lideranças das duas legendas foram convidadas para auxiliar a compor o programa de governo da coligação.
Uma plataforma digital foi disponibilizada online no final de novembro para coletar propostas da população.
Leia também: Eduardo Campos consegue apoio do primeiro partido para projeto presidencial A participação oficial do PPS nos encontros do PSB e da Rede foi negociada previamente entre Eduardo e Marina.
Antes da virada do ano, as duas legendas ainda têm um encontro na Bahia nesta quarta (18) e quinta (19), que deve organizar o palanque de Campos no Estado.
Na Bahia, a ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, deve disputar uma vaga no Senado.
Já a senadora Lídice da Mata (PSB) batalhará pelo cargo de governadora.
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