Foto: Viola Junior/Câmara dos Deputados A proposta de desenvolvimento regional que a bancada do Nordeste está preparando a pedido do Governo Federal deve ficar pronta até março de 2014.

A informação foi dada ao Blog nesta sexta-feira (13) pelo deputado federal Pedro Eugênio (PT), que coordena a bancada e organizou a reunião da última quarta (11) com a ministra do Planejamento Miriam Belchior, em Brasília.

Durante o encontro, a ministra defendeu a necessidade de repensar o desenvolvimento regional para o Brasil porque o crescimento do Nordeste exigiria uma “novo olhar” sobre a região. “A bancada do Nordeste vai preparar uma proposta de aperfeiçoamento da política nacional de desenvolvimento regional.

Nos reconhecemos os avanços da política atual, mas acreditamos que é preciso ter um novo olhar”, explicou o petista sobre a mudança.

Os parlamentares devem voltar a se reunir com a ministra em março para entregar o documento.

Leia também: Planalto quer que bancada apresente proposta de política de desenvolvimento para o Nordeste De acordo com Pedro Eugênio, a proposta será elaborada com base no conteúdo das discussões que foi sistematizado ao longo do ano.

Em março deste ano, o petista foi eleito para coordenar a bancada do Nordeste no Congresso; cargo no qual deve continuar até março de 2015. “Nós já temos acumulado uma série de levantamentos”, explicou o deputado.

Os principais temas tratados disseram respeito à seca e à utilização dos recursos hídricos, mas outras questões também foram desenvolvidas.

Dentre elas, oito audiências públicas na qual os parlamentares discutiram os investimentos da Petrobras, do Banco do Nordeste e do Ministério de Desenvolvimento Agrário.

A organização das propostas será feita pelo Grupo de Trabalho da bancada, que lidera as ações da bancada.

Além do coordenador, os deputados pernambucanos Fernando Ferro (PT) e Gonzaga Patriota (PSB).

A proposta de rever a Política Nacional de Desenvolvimento Regional do Planalto começou a ganhar força em meados de novembro, quando Eugênio a classificou como um avanço “absolutamente necessário”.