Deu na Folha de São Paulo.

Após um período de aparente tranquilidade na relação com o Congresso, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem a aliados medidas com potencial de azedar a relação neste fim de ano.

Em reunião com líderes de bancadas governistas, o Planalto avisou que, por dificuldade de caixa, vai frear a liberação de verbas para as obras apadrinhadas por deputados e senadores.

A medida foi interpretada por eles como rompimento de acordo firmado após os protestos de rua de junho.

O recado foi transmitido pelas ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Miriam Belchior (Planejamento) a líderes das bancadas do PT, PMDB, PP e Pros.

Segundo os deputados, o governo avisou que já utilizou o dinheiro do caixa reservado para as emendas e que só serão pagos R$ 10 milhões dos R$ 12 milhões prometidos para os mais de 400 parlamentares da base aliada.

Para o líder do bloco PP e Pros, Eduardo da Fonte (PE), o congelamento dos recursos demonstra que está faltando “sintonia” entre governo e sua base de apoio. “Não era para estar tendo esse tipo de problema com a base.

A culpa não é da base, é da falta de sintonia do processo político.

Não está tendo sintonia”, afirmou.

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