O secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, terá uma primeira reunião com blocos de carnaval do Recife, nesta quarta-feira, de tarde.

Na pauta do encontro, uma discussão sobre a criação de um circuito dos blocos, com vistas à redução dos impactos na mobilidade.

O alvo são os blocos de Carnaval que fecham ruas de forma indiscriminada na zona Norte.

Caso as pessoas sejam informadas previamente sobre que avenida será interditada, como a Rui Barbosa, podem adotar uma rota de fuga previamente, minimizando os transtornos.

Boa iniciativa.

O que falta no Recife é um mínimo de ordem pública.

Para coroar o desatino, a própria municipalidade dá dinheiro para que um galo gigante pare por completo e por semanas uma das principais pontes da cidade.

Em Nova Iorque, por exemplo, as festas quando usam o espaço público chegam a ser pagas e os eventos tem hora para começar e para acabar.

Em poucos minutos, acabada a festa, reestabelece-se a ordem pública.

Por aqui, tudo é uma zona, uma falta de respeito completa, com quem está na festa e com quem não está brincando, lixo jogado no chão, ruas interditadas por dois ou três gatos pingados com a cabeça cheia de cachaça.

Adendo, a quem interessar possa.

Não vivo nem sou frequentador de casas de festas.

Por mim, quem não tivesse estacionamento compatível, seria fechado até puder funcionar sem atrapalhar o dia a dia da cidade, das demais pessoas, que nada tem a ver com eventos de A ou de B ou de C.

Trata-se de questão de coerência e cito os Estados Unidos só para chatear mesmo essas figuras que não conseguem se livrar de seus complexos de vira lata.

Lá também é assim.

No parking, no business.