Do Jornal do Commercio, deste sábado (7) SÃO PAULO - O PPS iniciou ontem o congresso nacional do partido dividido quanto à postura da sigla nas eleições de 2014.
A tendência majoritária, liderada pelo presidente nacional, Roberto Freire, é de apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Entretanto, há ainda quem defenda candidato próprio ou aliança com o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB na sucessão de Dilma Rousseff.
O apoio a Campos é defendido por quatro diretórios estaduais - Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo.
Os 80 delegados do PPS paulista têm historicamente peso nas decisões em caráter nacional. “Ganha corpo no partido a formulação de um indicativo de apoio à candidatura de Campos”, explicou Freire.
No congresso, que acontece até amanhã na capital paulista, será elaborado um documento em que o PPS sinalizará sua decisão para 2014.
Discute-se internamente em que medida o texto deve declarar apoio explícito ao pernambucano ou apenas indicar uma aproximação a forças políticas que se desgarraram do governo federal.
O PSB entregou os cargos que tinha no governo Dilma em setembro.
Os diretórios de Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos somam 68 delegados, querem o partido ao lado de Aécio Neves, que atuou pessoalmente para impedir que o PPS anunciasse já no congresso o apoio a Campos.