O clima do congresso nacional do Partido Popular Socialista (PPS) é de acirramento e incertezas.

A abertura do evento aconteceu na noite dessa sexta (6) e segue até o meio-dia deste domingo (8).

De um lado, a tendência liderada pelo presidente nacional da sigla, Roberto Freire, defende o apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Mas o desejo do grupo majoritário ainda não se reflete de forma unânime.

Existem aqueles que defendem candidatura própria ou aliança com o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB.

Alguns diretórios apontam o nome da ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine para a candidatura da legenda.

Segundo a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque, o congresso está bastante polarizado. “Há uma divergência de opiniões, mas o sentimento que nos dá ânimo é porque as conversas convergem para um consenso.

Não queremos dividir o partido”, afirmou, em entrevista por telefone.

Na opinião de Débora, a decisão do partido só deve ser divulgada neste domingo (8).

Será redigido ao fim do congresso um documento em que o PPS vai sinalizar os rumos para 2014.

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