Primeiro Compaz, anunciado pelo prefeito em janeiro, só deve ficar pronto em abril do próximo ano.
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR Por Paulo Veras, repórter do Blog.
As duas primeiras unidades no Bongi e no Alto de Santa Terezinha ainda nem ficaram prontas e a Prefeitura do Recife já tem planos de ampliar a promessa de construir cinco Centros Comunitários da Paz (Compaz) durante a gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB).
Segundo contou uma fonte ao Blog de Jamildo, uma sexta unidade poderia ser erguida no terreno onde funcionava a antiga fábrica de estopas da Caxangá.
No local, a PCR já toca um complexo educacional, com uma escola e um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). “Não há projeto, nem dinheiro alocado.
Mas a disposição é de fazer quantos for possível”, diz membro da equipe da prefeitura.
Um dos mais confiantes seria o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti.
Atualmente, a Prefeitura do Recife já está ergendo duas unidades do Compaz, previstas para serem concluídas no primeiro semestre de 2014.
A do Alto de Santa Terezinha, que ocupará o lugar do Centro Social Urbano (CSU) Afrânio Godoy, está custando R$ 7 milhões à PCR.
Segunda unidade a ter as obras autorizadas pelo prefeito Geraldo Julio, ele deve ficar pronto primeiro, ainda em março do próximo ano.
Pivô da polêmica entre o secretário e a vereadora oposicionista Priscila Krause (DEM), o Compaz do Bongi só será entregue em abril de 2014, apesar de ter sido o primeiro a sair do papel.
O prédio custou R$ 7,7 milhões, mas a prefeitura teve que bancar também o terreno, que anteriormente seria doado pela Chesf.
A área teve custo adicional de R$ 13,8 milhões, que será pago em cem vezes.
De acordo com o prefeito, porém, uma construtora chegou a orçar o terreno em R$ 36 milhões.
Além destes dois, cujos prédios estão sendo financiados com dinheiro do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), a PCR já anunciou a construção do terceiro Compaz, que será erguido no Centro Social Urbano (CSU) Bidu Krause.
As obras devem ser autorizadas no próximo ano.
Para completas os cinco prometidos no projeto do Pacto Pela Vida do Recife, duas outras unidades devem ser construídas em Santo Amaro e na Zona Sul da cidade.
Hoje, a maior dificuldade da prefeitura tem sido encontrar terrenos nesses locais grandes o suficiente para construção do Centro.