Foto: BlogImagem Questionado pela imprensa após a entrevista concedida à Rádio Jornal no final da manhã desta quinta-feira (5), o prefeito Geraldo Julio (PSB) voltou a dizer que a orientação do seu governo é olhar para frente, ao invés de ficar se queixando da herança deixada pelo ex-prefeito João da Costa (PT). “Eu não uso meu tempo para isso.
Eu uso meu tempo para olhar para a frente.
O próprio Murilo coloca na fala dele que a orientação nossa é de olhar para a frente, é para trabalhar”, afirmou.
A resposta acontece um dia após o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, dizer que a cidade estava uma “bagaceira” antes do socialista assumir o comando do município.
Leia também: Para secretário, cidade era uma ´bagaceira` antes da chegada de Geraldo Julio “Não vejo como críticas, eu vejo como avaliações que Murilo fez”, diz o prefeito, minimizando as declarações. “A gente recebeu uma cidade cercada de problemas por todos os lados”, tinha dito o secretário no dia anterior, em entrevista à Rádio JC News. “Acho que isso é uma coisa nova para o Recife.
Na maioria das vezes em que a gente via um primeiro ano de gestão, não só no Recife, mas na política em geral, o primeiro ano de gestão é aquele ano de ficar falando da herança, de ficar se lamentando, muitas vezes, de esculhambar alguém.
Eu não fiz isso, eu dediquei meu tempo a trabalhar.
E eu estou satisfeito com os resultados deste trabalho, desse empenho e dessa dedicação”, disse Geraldo.
Leia também: Geraldo Julio pediu a secretário do PT para continuar na PCR por mais tempo PCR prepara nova licitação para o tratamento do lixo No final de outubro, o prefeito chegou a ser cobrado pelos vereadores da oposição sobre uma possível aliança entre ele e o antecessor para que Geraldo não criticasse a gestão passada em troca de conseguir o apoio de parte do PT recifense.
Durante uma passagem pela JC News, a líder da oposição na Câmara, Aline Mariano (PSDB), disse que o socialista deveria ser co-responsabilizado pelos problemas deixados por João da Costa, uma vez que não havia feito um balanço da situação da PCR ao assumir o cargo.
Na época, Geraldo rebateu as críticas da oposição. “Eu tomei uma decisão de usar o meu primeiro ano de governo para trabalhar”, afirmou.
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