Foto: Clemilson Campos/JC Imagem Após pressão de representantes da sociedade civil, o governador Eduardo Campos (PSB) recuou da decisão de extinguir a Secretaria de Desenvolvimento na tarde desta terça-feira (5).
De acordo com a reforma administrativa proposta no último dia 20 de novembro, a pasta seria unida com a Secretaria de Governo.
O socialista decidiu cortar de 28 para 21 pastas, com o argumento que conseguirá uma redução de R$ 25 milhões por ano nos cofres públicos.
Apesar de Eduardo Campos afirmar - em campanha velada ao Palácio do Planalto - que discute as mudanças há cerca de um mês, a alteração nas pastas evidencia a forma apressada como foi organizada a reforma administrativa. “Isso foi uma vitória do diálogo.
Recebemos um documento com ponderações de que essa junção poderia, de algum modo, fragilizar a política de assistência social, inclusive dando um sinal para os municípios de que estaria havendo algum desprestígio dessa área.
Embora essa preocupação não fizesse sentido, todavia trouxemos o documento das entidades para o governador e ele entendeu que a emenda era importante”, explicou o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. “A política em ação social sempre esteve e continua preservada.
Essa é uma área em que o governo avançou em muito, saindo de um orçamento de R$ 7 milhões em 2007 para R$ 64 milhões em 2012.
Não poderíamos permitir que uma iniciativa positiva e com tantos avanços pudesse ser interpretada como um retrocesso pela sociedade civil”, frisou Tadeu Alencar.
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