Foto: BlogImagem Colaborou Marcela Balbino, repórter do Blog, direto do local.

O protocolo oficial serviu de desculpa para o Governo do Estado justificar a não-ida do governador Eduardo Campos (PSB) ao mutirão ministerial que ocorre nesta segunda-feira (2) em Gravatá.

Em conversa com repórteres durante a reinauguração do Centro Integrado Amaury Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, o socialista disse que estaria na cidade se a presidente Dilma Rousseff (PT) tivesse vindo ao Estado.

O tal protocolo determina que o governador esteja presente nas visitas presidenciais, mas faculta a ele o direito de comparecer a eventos que não tenham a presença de Dilma.

Representante do governador do evento, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), justificou a falta de Eduardo com base no protocolo, que não o obriga a comparecer ao encontro.

Campos estava na lista das autoridades que abririam o encontro.

Para o interior pernambucano, o Governo Federal enviou representantes de 12 ministérios para dialogar diretamente com os prefeitos.

Publicamente, o que se diz é que o objetivo do encontro é facilitar as ações administrativas dos municípios.

Nos bastidores, porém, se diz que o mutirão em Gravatá pode ter um teor político.

A ideia seria aproximar a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) dos prefeitos pernambucanos, que podem ser decisivos nas eleições do próximo ano, quando a petista disputará com Campos a Presidência da República.

O encontro desta segunda foi organizado pelo senador Humberto Costa (PT).