O PPS deverá definir apenas no próximo ano qual rumo deverá seguir na sucessão presidencial, se o apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ou o lançamento de uma candidatura própria do partido.

Esta decisão foi tomada no sábado, no auditório Ribeira, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, onde foi realizado o XVIII Congresso Estadual do PPS de Pernambuco.

Na mesa diretora do Congresso estavam presentes o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, a presidente Estadual do PPS de Pernambuco, Débora Albuquerque e o vereador Raul Jungmann, além de representantes do partido na Paraíba, em Alagoas e no Rio Grande do Norte.

Participaram ainda do evento, o deputado federal Raul Henry (PMBD), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) e o presidente Estadual do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes.

No seu discurso, Sileno Guedes (PSB) afirmou que o PPS tem objetivos semelhantes aos do PSB. “Estou aqui a pedido do meu presidente nacional, Eduardo Campos.

O PPS age de forma parecida com o que o PSB tem feito pelo País.

Nós ouvimos a sociedade”, atestou Sileno Guedes.

Já no seu discurso, Raul Jungmann destacou a necessidade da união de todo o partido na decisão em torno da sucessão presidencial.

No entanto, defendeu o lançamento de uma candidatura própria, porque, segundo ele, esta candidatura irá fortalecer o partido. “Antes de tomarmos qualquer decisão, precisamos estar unidos.

Vamos pensar no melhor para o País e para o PPS.

Com a candidatura própria levaremos nossa mensagem para todo o o País”, argumentou.

Além de Raul Jungmann, o presidente estadual da Juventude do PPS em Pernambuco , a JPS, Cristiano Vasconcelos também defendeu o lançamento de uma candidatura própria do partido à Presidência da República.

Por fim, o presidente nacional da legenda, Roberto Freire, foi à tribuna para destacar a importância de o partido permanecer unido e demonstrar que defende o apoio do PPS a uma aliança com Eduardo Campos. “Se optarmos por uma candidatura própria, Pernambuco ficará no isolamento.

O que de fato precisamos é lutar contra esse governo do PT.

Vamos construir e reformar a política.

Eu sou a favor de uma aliança com o PSB”, esclareceu Freire.