Foto: BlogImagem Com informações de Marcela Balbino, repórter do Blog, direto do local.
Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (2), a ministra de Relações Institucionais do Planalto, Ideli Salvatti (PT), negou que o mutirão ministerial realizado em Gravatá tenha conotação política.
A ministra negou que o evento desta segunda seja um ato político para atingir o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
O encontro, que tem o objetivo de apresentar aos gestores municipais as ações do Governo Federal e minimizar a burocracia, tem sido visto como uma maneira de aproximar o governo da presidente Dilma Rousseff das prefeituras pernambucanas.
Em 2014, o que se avalia é que os prefeitos podem ser fundamentais para definir a eleição no Estado, onde o PT deve enfrentar a máquina do governador.
Para destacar o caráter administratido do evento, a ministra ainda apresentou números dos outros encontros do tipo ocorridos no País.
De acordo com a petista, 50 mil participantes, entre prefeitos e demias autoridades, participaram dos demais eventos do tipo em todo o Brasil.
Destes, 28 mil foram atendidos individualmente por ministros e representantes dos ministérios.
No País, informou a ministra, 72% dos prefeitos estiveram presentes aos eventos. “Em algumas cidades [onde os encontros ocorreram], até 100% dos prefeitos participaram”, disse.
Leia também: Protocolo é desculpa para Eduardo Campos faltar encontro ministerial em Gravatá Amupe faz protesto em mutirão ministerial em Gravatá Em articulação do PT, 4 ministros vêm a Pernambuco encontrar prefeitos No Planalto, Ideli coordena os encontros ministeriais nos Estados.
O de Pernambuco foi organizado pelo senador Humberto Costa, principal liderança nacional do PT pernambucano.
Além do próprio senador, os deputados federais petistas João Paulo e Pedro Eugênio também compareceram.
Até a posse de Teresa Leitão, na próxima semana, Eugênio é o presidente da legenda no Estado.
Anunciado como um dos integrantes da mesa de abertura, o governador Eduardo Campos (PSB) não compareceu ao evento.
Ele preferiu participar da reinauguração do Centro Integrado Amaury Medeiros (Cisam), na Encruzilhada.
No Palácio, a justificativa para a falta do governador foi o protocolo, que não obriga a participação dele em eventos do gênero.
Ele foi representado pelo secretário da Casa Civil Tadeu Alencar (PSB).