Foto: JC Imagem Terminou sem uma definição de apoio presidencial o congresso do PPS de Pernambuco, ocorrido neste sábado (30) no Centro de Convenções, em Olinda.
A discussão sobre o apoio às pré-candidaturas de Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) ou pelo nome próprio de Soninha Francine deve continuar na legenda, que deve seguir a indicação nacional da agremiação.
O PPS deve se reunir no Congresso Nacional da legenda no próximo final de semana, em São Paulo.
Apesar de não ter fechado questão, a avaliação da Direção Nacional da sigla é que os delegados de Pernambuco devem votar pelo apoio a candidatura do governador Eduardo Campos. “A gente achou melhor não ter uma definição agora”, explicou Débora Albuquerque em conversa com o Blog. “A possibilidade mais frágil é a da companheira Soninha”, revelou.
Uma reunião do Diretório escolhido neste sábado está marcada para o dia 11 de dezembro.
Na ocasião, Débora deve ser reeleita presidente estadual do partido por mais dois anos.
O nome dela é um dos 17 relacionados para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
No Estado, a prioridade será eleger o vereador Raul Jungmann para a Câmara dos Deputados.
Nacionalmente, o PPS foi muito prejudicado pela criação de novas legendas.
Em 2010, o partido elegeu 12 deputados federais.
Hoje, possui apenas oito vagas na Câmara.
Uma delas é o do presidente da sigla, Roberto Freire, pernambucano radicado em São Paulo. “O partido vive uma intensa discussão, mas a unidade vai ser mantida”, avaliou em contato com o Blog. “Estamos trabalhando para ampliar nossa presença nos parlamentos.
Tanto o federal, quanto os estaduais”, diz.
Mesmo assim, a legenda costura candidaturas ao Executivo estadual no Distrito Federal, Maranhão e Amazonas.