Foto: Igo Bione/JC Imagem Até o final da semana, o prefeito Julio Lóssio (PMDB) deve enviar à Câmara de Petrolina um projeto para diminuir o organograma da Prefeitura. “Tenho observado que não devemos colocar sob nosso controle direto mais de dez pessoas”, deu a dica ao Blog, em referência a quantidade de dedos das mãos.
De acordo com o site da Prefeitura, o município tem 32 órgãos e secretarias atualmente.
Segundo o prefeito, a reforma no organograma da prefeitura deve ocorrer agora proque, após o primeiro ano de planejamento, chegou a hora de focar na execução das ações. Único prefeito a fazer oposição ao governador Eduardo Campos (PSB), ele deve fazer o ajuste no primeiro escalão após os cortes de secretarias ocorridos no Governo do Estado.
De acordo com o pemedebista, porém, a reforma já estava sendo planejada antes mesmo de ele deixar o cargo, no início deste mês, por determinação da Justiça Eleitoral. “Inclusive já estava fechada a reforma.
Quero enviar à Câmara esta semana”, afirmou.
Lóssio retornou ao cargo na segunda-feira (25), após uma decisão da ministra Laurita Vaz, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou a volta do peemedebista ao cargo até uma decisão final da Justiça.
O peemedebista foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por supostamente ter pedido voto durante uma cerimônia de regularização de títulos fundiários durante as eleições de 2012.
Em entrevista à Rádio JC News após o afastamento de Lóssio, o deputado federal Fernando Filho (PSB), segundo colocado nas eleições do ano passado, prometeu reduzir o número de cargos no primeiro escalão do governo municipal ao assumir o cargo (o que acabou não ocorrendo por causa da decisão de Vaz). “Petrolina tem um número absurdo de secretarias”, argumentou.
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