Foto: BlogImagem Duas das principais lideranças políticas do PT de Pernambuco, os ex-prefeitos do Recife João Paulo e João da Costa - que não se batem - ficaram em lados diferentes da mesa da unidade que apresentou o acordo interno da legenda nesta sexta-feira (22).

João Paulo apoiou o nome de João da Costa para a própria sucessão na PCR, mas os dois romperam após a eleição dando início a uma severa divisão interna dentro da legenda.

Em entrevista à imprensa, os Joões destacaram a importância do acordo para o futuro da legenda.

Ambos acreditam que a situação do partido para 2014 estava ameaçada pela divisão interna.

Eles, porém, não chegaram a dirigir a palavra um ao outro durante a reunião desta sexta.

Na apresentação desta manhã, os petistas se dividiram de modo que a deputada estadual Teresa Leitão ficasse ao lado de João Paulo e do senador Humberto Costa, de quem era adversária interna; enquanto Bruno Ribeiro ficou ladeado por João da Costa e Oscar Barreto, que apoiavam a outra candidata.

Responsável pela articulação interna que resultou no acordo, o presidente estadual da legenda, Pedro Eugênio ficou no meio.

Correligionários dizem que a disposição para o diálogo dos dois foi fundamental para que o acordo interno da legenda pudesse surgir. “Lideranças importantes que não se sentavam há anos se sentaram”, exaltou Bruno Ribeiro durante o discurso.

Na sua fala, Pedro Eugênio chegou a dizer que os partidários serão cobrados diariamente pela manutenção da paz política no PT. “Nós não nos debruçamos sobre as questões que poderiam nos impedir de chegar ao acordo”, revelou.

Ele também defendeu que as divergências não podem tomar o primeiro plano das discussões partidárias.

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