Foto: Heudes Régis/JC Imagem Na semana em que foi alvo de críticas de artistas por causa das informações que circulava nos bastidores sobre a extinção da Secretaria de Cultura, o governador Eduardo Campos (PSB) tentou driblar o mal-estar com a classe anunciando nesta sexta-feira (22) adesão do estado ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), que poderá gerar mais recursos para investir na área.

O presidenciável ainda aproveitou a oportunidade para criticar o governo federal.

Eduardo Campos recua e mantém Secretaria de Cultura “O objetivo do sistema é descentralizar os recursos que hoje estão super concentrados no Sudeste brasileiro, que detém 75% dos recursos, enquanto apenas 6% vêm para o Nordeste.

A expectativa é de que o mecanismo permita que cheguem, aos fundos estaduais e municipais, os recursos que a Lei Rouanet não consegue mandar”, afirmou.

Tanto Eduardo Campos como o secretário interino de Cultura, Marcelo Canuto, fizeram dos seus discursos uma prestação de contas dos investimentos da gestão socialistas na cultura. “Em 2006, o orçamento do Funcultura (Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura) era de R$ 4 milhões.

Hoje, temos R$ 33,5 milhões.

Proporcionalmente, somos o estado que mais investe em cultura.

Se o governo federal investisse o volume que investimos na área, o Brasil teria o dobro de recursos”, provocou.