Foto: BlogImagem O governador Eduardo Campos (PSB) aproveitou o anúncio da reforma administrativa do secretariado estadual para anunciar que o Estado deve aderir, ainda nesta semana, o Sistema Nacional de Cultura.

Pré-candidato à Presidência da República em 2014, ele aproveitou para alfinetar o Governo Federal. “Não há nenhuma prova de que os que aderiram [ao Sistema] receberam mais recursos”, disse.

A promessa do Planalto é que o sistema funcione como mecanismo para transferência de recursos federais para o setor. “Os que aderiram até hoje ainda não receberam”, alfinetou o governador.

Ele ainda aproveitou para defender o trabalho que vem sendo feito em Pernambuco desde que assumiu o governo estadual. “A política de cultra de Pernambuco tem sido feita exclusivamente com dinheiro pernambucano.

E é o mais expressivo orçamento de Cultura que temos no Nordeste brasileiro”, defendeu.

Desde que o governador anunciou que diminuiria o número de secretarias do Estado, uma das hipóteses questionada nos bastidores era da extinção da Pasta da Cultura.

Questionado pela imprensa, Eduardo Campos classificou a discussão como absurdo, e afirmou que era “zero” a possibilidade de excluir a Secretaria. “Sou filho de um intelectual, de um artista”, justificou.

O governador é filho do poeta Maximiliano Campos.