O Índice de Confiança da Indústria de Pernambuco (ICI-PE) avançou 0,5% entre os meses de setembro e outubro, ao passar de 110,6 para 111,2 pontos.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (14), são da Agência Condepe/Fidem, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No mesmo período e base de comparação, o ICI da Indústria de Transformação Nacional (ICI-BR) registrou queda de 0,2% (94,6 pontos).

Em outubro, o ICI-PE retomou a trajetória de crescimento, após registrar quatro quedas consecutivas, permanecendo acima da média histórica desde abril de 2005 (109,6 pontos).

Já o ICI-BR encontra-se abaixo da média de igual período com 100,9 pontos.

O aumento da confiança ocorreu devido às expectativas favoráveis para os próximos meses.

O Índice de Expectativas (IE-PE) avançou 2,1% (103,5 pontos), registrando a segunda alta consecutiva.

O IE-BR também aumentou e registrou 0,4% (94,8 pontos).

O Índice da Situação Atual (ISA-PE) recuou 0,8% (119,7 pontos).

Já o ISA-BR registrou recuo de 0,7% (94,4 pontos).

A produção prevista influenciou positivamente os quesitos que compõem o IE-PE, com alta de 4,4% (138,3 pontos) do indicador, entre os meses de setembro e outubro.

A parcela de empresas que esperam aumento da produção nos três meses seguintes avançou de 44,7% para 48,8%, enquanto as que acreditam numa redução passou de 12,2% para 10,5%.

Entre setembro e outubro, o quesito que avalia o nível de demanda fez o ISA-PE recuar e atingir 5,7% (109,6 pontos).

A parcela de empresas que consideram o nível de demanda forte passou de 25,8% para 20,4%, enquanto as que o avaliam como fraco aumentou de 9,6% para 10,8%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) em setembro registrou recuo de 1,0 ponto percentual em relação a setembro.

O NUCI atingiu 79,7%, acima da média para o período desde abril de 2005, de 78,6%.

De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães, os próximos meses serão de crescimento da taxa. “A previsão para o quarto trimestre é de que a confiança do empresariado pernambucano permaneça em crescimento, aliado ao aumento do desempenho da indústria de alimentos e química”, salientou.