Foto: Aluisio Moreira/SEI O governador Eduardo Campos (PSB) classificou como procrastinação o movimento dos advogados de defesa dos condenados do Mensalão para adiar o cumprimento das penas. “Havia um processo de procrastinação utilizando-se as brechas do código penal para que a decisão fosse efetivada”, declarou, quando questionado pela imprensa, sobre a manobra. “A sociedade já conhecia a decisão do Supremo.
E finalmente o próprio Supremo Tribunal Federal entendeu que era hora de fazer cumprir a pena”, afirmou, após dizer que as prisões já eram esperadas.
O Plenário do STF decidiu nessa quarta-feira (13) que as penas deveriam sem cumpridas imediatamente e não após a conclusão dos recursos ainda em aberto.
O governador também aproveitou o questionamento para negar a versão de que o Mensalão não passa de uma forma irregular de transferir dinheiro de campanha. “A legislação brasileira define claramenteo como é que se repassa dinheiro a campanha.
Você abre conta específica, tem que ser declarado, tem que se apresentar as contas ao TSE; é assim que se faz.
Agora, se tem alguém que faz de outra forma, esse alguém tem que responder na forma da lei”, afirmou.
Leia também: Nordeste não é um peso para o Brasil, afirma Eduardo Campos Para governador, é preciso enfrentar o desafio de superar o Bolsa Família