Foto: Aluisio Moreira/divulgação Mudança de fase do governo.
Assim o governador Eduardo Campos (PSB) explicou sua decisão de reduzir o número de secretarias em Pernambuco.
Após anunciar a iniciativa, com alarde, em entrevista transmitida em cadeia nacional, o pré-candidato a presidente minimizou a medida nesta quarta-feira (13), tratando-a como um movimento natural da gestão.
Foi o próprio socialista que, em 2006, ao assumir o governo, aumentou de 15 para 27 o número de pastas.
Campos diz que vai reduzir número de secretarias de Pernambuco “Não tem mudança no secretariado.
Nós fizemos um processo de redução de quase mil cargos comissionados e agora estamos discutindo um redesenho no organograma em função de tarefa que já foram cumpridas e, ao nosso ver, diante da situação econômica geral, era importante que a gente faça este movimento (de reduzir)”, disse, em conversa com a imprensa durante inauguração do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul pernambucana.
Questionado sobre o motivo de a decisão ter sido tomada faltando menos de um ano para ele deixar o Palacio das Princesas - classificada pela oposição como “eleitoreira” por causa do projeto nacional do socialista -, ele avaliou que é importante “empoderar” algumas áreas para as políticas públicas se concretizarem, como as ações voltadas para crianças e adolescentes. “Não é só agora.
Nós fazemos várias coisas há sete anos.
Algumas políticas públicas já foram estruturadas, já viraram lei, e aí você pode fazer este tipo de movimento”, disse.
O socialita foi um dos primeiros a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT) pela quantidade de ministérios (39).
Ele não adiantou mudanças.
Limitou-se a dizer que trabalha nas mudanças há um mês e que existem três propostas.
O martelo deve ser batido até segunda (18).