Foto: BlogImagem Apoiador da candidatura da deputada estadual Teresa Leitão á presidência do PT de Permambuco, o ex-prefeito do Recife, João da Costa, disse que a unidade do partido não pode ser conquistada na base da força. “A gente viu nas prévias do Recife, se usou a força. tinha uma maioria na Direção Nacional que impos uma intervenção, escolheu as duas maiores forças do Estado e o resultado foi um fracasso total”, afirmou.
O ex-prefeito lembrou que os petistas são menores hoje do que eram há dois anos e disse que a legenda perdeu espaços importantes, como a Prefeitura do Recife e algumas vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara Federal.
Para o ex-prefeito, atitudes como o processo disciplinar movido contra o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto, dificultam o entendimento dentro da legenda. “Qual é a divergência? É pq Oscar tem uma simpatia com o relacionamento político do PT com o PSB?
Então vc constroi uma maioria política dentro do partido que dirija o partido nesse caminho.
Não é só vc colocar [as pessoas] para fora.
Aí o partido fica menor”, defendeu João da Costa. “Essa mesma divergência já existiu antes, só que em lados contrários e em circunstâncias históricas difernetes.
E ninguém ficou colocando Humberto [Costa] para fora, Dilson [Peixoto] para fora porque defendiam um relacionamento com o PSB e tinha gente que era contra.
E ninguém nunca foi numa comissão de ética tentar tirar eles do partido”, alfinetou o ex-prefeito que, porém, defendeu a necessidade de unidade para a sigla.