Foto: BlogImagem O senador Humberto Costa defendeu, no início da tarde deste domingo (10), um entendimento entre as forças políticas que dão sustentação à candidatura pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em Pernambuco.
Acompanhando o candidato Bruno Ribeiro, apoiado pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) ao comando do PT pernambucano no Processo de Eleição Direta (PED), o senador afirmou que a melhor estratégia para a legenda em 2014 seria ter uma candidatura própria. “Isso ajudaria a concretizar a possibilidade de um segundo turno na eleição para o Governo do Estado”, afirmou, lembrando o nome do deputado federal João Paulo, ex-prefeito do Recife. “O que eu acho importante é que no campo daqueles que estão ao lado de Dilma, possa haver um entendimento, uma discussão e uma negociação”, disse ainda.
Uma das opções para a legenda é apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que chegou a ter uma conversa com o ex-presidente Lula na semana que passou.
A estratégia defendida por Humberto seria a realização de uma convivência política que possibilitasse um encontro das duas principais forças no segundo turno.
Para o senador, João Paulo tem “amplas condições” de chegar ao segundo turno, mas o lançamento de uma candidatura petista ainda dependeria de outros fatores, como a estretégia para eleger o maior número de parlamentares e a melhor estrutura para a candidatura nacional de Dilma.
Mais cedo, a candidata de oposição ao grupo no PED, a deputada estadual Teresa Leitão, também defendeu o nome do ex-prefeito recifense como natural dentro da legenda para disputar a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB).
Correlação de forças De acordo com Humberto Costa, a eleição dos novos representantes petistas vai permitir a unidade do partido porque montará uma nova correlação de forças dentro da legenda. “Esse PED vai permitir que se cria uma nova composição de forças e certamente os grupos que estão hoje participando devem construir uma maioria sozinho, ou com aliados.
A partir daí, a situação se torna mais clara e mais nítida e aí, quem tiver a oportunidade de vencer tem todas as condições de abrir um diálogo com todos os petistas e construir uma política de unidade”, explicou.
Em Pernambuco, o grupo de Humberto e João Paulo disputa a hegemônia política do PT com o do ex-prefeito do Recife João da Costa.
Para o senador, o PT também precisa trabalhar pela vitória eleitoral de Dilma no Estado.
A petista deve enfrentar Campos na disputa presidencial do próximo ano. “No ano que vem, todos nós temos uma tarefa, uma responsabilidade muito grande que é garantir aqui em Pernambuco a vitória de Dilma.
Isso é razão mais do que suficiente para trabalharmos unidos”, afirmou.