Foto: BlogImagem O professor Edimilson Menezes, da corrente O Trabalho, seria o primeiro candidato à Presidência estadual do PT a votar, na manhã deste domingo (10), mas acabou desistindo por causa da fila de militantes que existia no seu local de votação, a Escola Especial Ulisses Pernambucano, em Santo Amaro.

O voto do professor acabou sendo adiado para às 16h. “A participação parece que está boa.

Eu vou girar agora aí para ter uma ideia de conjunto.

Nesse momento, não posso ainda afirmar como está [o engajamento da militância]”, afirmou em conversa com o Blog.

Questionado sobre qual seria a primeira medida que tomaria como novo presidente da legenda, caso seja eleito, o professor prometeu incluir a base do partido nas discussões do futuro petista. “Penso que, sendo eleito, a primeira medida que eu tomarei será conclamar a militância à organizar uma ampla discussão de baixo para cima, para ver se esses dirigentes do partido conseguem entender aquilo que é o desejo da base”, disse. “A união do PT só é possível se a gente for capaz de dar a palavra aos militantes do partido”, justificou. “Jogo de Armando Monteiro” Na conversa com o Blog, o candidato voltou a defender o lançamento de uma candidatura própria do PT ao Governo de Pernambuco em 2014 porque o partido precisa ter protagonismo político e não pode “fazer o jogo” do senador Armando Monteiro. “Acho que o PT não pode simplesmente sair do atrelamento que ficou durante todo esse período ao governador Eduardo Campos e passar, por exemplo, a fazer o jogo do PTB, do [senador] Armando Monteiro.

Eu acho que a gente precisa fazer o nosso jogo”, afirmou.

Por outro lado, ele não negou a possibilidade de o partido ter o apoio de outras legendas. “Candidatura própria e aliança não são coisas contraditórias.

Você pode fazer alinças para apoiar o candidato de outro partido ou pode ter um candidato próprio e fazer alianças de apoio à sua candidatura”, disse.

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